segunda-feira, 22 de outubro de 2012

UM LEÃO POR DIA



Depois de matar o Leão Baiano, Dante observa  um leopardo no caminho do Furacão 
Bem que se diz que, hoje em dia, é preciso matar um leão por dia. No sábado, o Furacão fez a sua parte: em pleno estádio Manoel barradas, o popular Barradão, se impôs e venceu o Leão baiano, o perigoso Vitória da Bahia.
Pra ficar mais evidente ainda o caráter épico do confronto, tivemos a infelicidade de estar em inferioridade numérica, na maior parte do segundo tempo, por força da expulsão de Pedro Botelho aos onze do segundo tempo. Ainda uma simples brisa, e ainda longe do Furacão de outros tempos, o time fez um primeiro tempo cauteloso, apostando sobretudo nos contra-ataques.  Porem Elias, um dos grandes nomes do jogo, e que já tinha acertado a trave do goleiro Deola, num mortal contra-ataque, fez o primeiro do rubro-negro paranaense.
O rubro-negro baiano foi ao ataque. Mas, aos 17 do segundo tempo, uma armação entre Marcelo e Elias, a bola foi cruzada na área para Marcão. O nosso centroavante Marcão, fazendo jus a seu nome, marcou o segundo e calou o Barrradão. Aí foi só administrar o resultado.
Um leão por dia. Dante está feliz com sua Fiorentina, que está em sexto no campeonato italiano. Virgílio, por outro lado, está feliz com a sua Roma, que subiu de produção nas ultimas rodadas do campeonato italiano. No entanto, ficou meio chateado que não está conseguindo  secar a Lazio, que está em terceiro e, se o campeonato da terra do Cálcio terminasse hoje, estaria classificada para a copa dos campeões da Europa.
Amanhã, no entanto, cesse tudo que a musa antiga canta. Vamos evitar que o Guarani cante sua Ópera no Eco- estádio. Nada de brincadeira. No primeiro turno, no jogo que eu assisti aqui no Brinco De Ouro, entregamos fácil pro Bugre o jogo que estava ganho até os 20 de segundo tempo. E contando ainda com aquele triste espetáculo da briga da Fanáticos com a Zona Sul. Coisa de chorar de vergonha. Aquele jogo, bem me lembro, provocou o começo do fim de Jorginho no comando rubro-negro.
Agora, no entanto, os caminhos para sair do inferno estão mais embolados. Criciúma, Goiás, Vitória e nosso glorioso rubro-negro estão nos sprints finais, seguidos de perto pelo Azulão (xô!) e, lá no inicio da serra de Garuva, perto do rio São João, vê-se o Joinville também na corrida. Nada está decidido.
Nada de fé, nada de esperança. Temos um quase- time, um quase-técnico (nosso Drubsquem?) e, não menos importante, um centroavante que é um marcão, se a bola chega pra ele. Nas terras do Bode-preto, isso não é o bastante, mas pode ser suficiente.
(nossas congratulações ao Sampaio Corrêa, do Maranhão, vencedor da série D; que o inferno da série C lhe pareça uma suave brisa de fim de tarde na feira-mar!)

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