quarta-feira, 12 de junho de 2013

FOTO AÉREA DE 1952!!


Assim era a Deitada-a-beira-do-mar em 1952, ou seja, há 61 anos atrás...
Por um lado, pode se ver a intensa atividade comercial, com navios no trapiche, no Matarazzo e diversos atracadouros ainda funcionando. por outro, vejam o canal que passa na frente da cidade e que tem uma cor mais escura. É muito diferente do canal que vemos hoje, com cores mais claras, mostrando uma quantidade maior de sedimento em suspensão, ou seja, mais material para assorear a baía mais bonita do mundo. Impactos da Capivari-Cachoeira, que foi inaugurada nos anos 70 como um inequívoco sinal de progresso para a terra de Tube e Valle Porto. 
Observe-se que o Batel ainda não estava formado direito, as casas estavam todas ao longo da avenida. O Tucunduva ainda menos, assim como o Portinho e as Graciosas. 
Como um bom contraponto ao dias atuais, o morro era mais devastado antes - veja-se o Bom Brinquedo e o Morro do Salgado, que tinham menos vegetação que hoje. Se o progresso tivesse continuado, a cidade hoje talvez teria muito menos verde e muito mais áreas de risco a escorregamentos. 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

ANTONINA NA FINLÂNDIA


Na semana passada, mais exatamente na última quinta-feira, minha colega Luci Hidalgo Nunes, professora aqui do IG-UNICAMP, apresentou em Helsinque  na Finlândia, na 7ª Conferencia Europeia sobre Tempestades Extremas, um trabalho nosso tentando entender o que aconteceu na Deitada-a-beira-do-mar naquela semana de março de 2011, que tanto desassossego nos trouxe. Ainda não temos muita ideia, mas ela, que é uma das climatólogas mais respeitadas deste país, acha que podemos descobrir porque choveu tanto naqueles dias. 
Lá no encontro, que é um dos maiores eventos mundiais sobre tempestades extremas, muitos cobrões da meteorologia mundial  ficaram assustados, segundo Luci me contou, com a quantidade de água que caiu, muito altos para qualquer padrão mundial que se veja. Os resultados da pesquisa que estamos iniciando podem servir, no futuro, para que os meteorologistas consigam detectar estes movimentos da atmosfera a tempo, para poder avisar a Defesa Civil e fazer com que a população consiga se prevenir e diminuir a vulnerabilidade a estes eventos extremos. 
a Ciência a serviço da Capela...

(O único senão é que eu não consegui ir pra Finlândia e fazer com antecipação meu pedido pra Papai Noel; mas não hão de faltar oportunidades...)